2 de maio de 2011
É preciso que se arrebente os ferrolhos
nem hospício e nem prisão
laços mais humanos, por que não
abrir o coração, fechar os olhos?
Este medo feroz do que é diferente
faz o que a nós? E o que nós fazemos,
assassinando o que não entendemos
e que abre caminhos a nossa frente?
Tentar exílio ou guerra urgentemente
estou velha demais para isso
além do mais, há este rebuliço
dos que se vão contentes
mortos de dor, mas de posse do martelo
“você cansado e eu ficando velho”.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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