Gerson F. Filho 5 de junho de 2011
Não há o que reclamar:
Entre tantas horas fúteis
Meu coração se apequena.

O espaço não se sustenta.
O desafio seria sobreviver
Ao abraço da inutilidade.

Queixar-me? Para que?
Os acontecimentos
São paridos aleatoriamente.

Se a solidão então
For o destino afinal,
Que seja meu direito esquecer-me.

Que eu me esqueça:
Seria um prêmio final.
Oculto na mediocridade do dia.

Lembranças,
São apenas obstáculos
Que machucam no vazio.

Esperança?
Tenho comigo a sensação:
Perdi este trem

Obs: Imagem enviada pelo autor.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


busca
autores

Autores

biblioteca

Biblioteca

Entrelaços do Coração é uma revista online e sem fins lucrativos compartilhada por diversos autores. Neste espaço, você encontra várias vertentes da literatura: atualidades, crônicas, reportagens, contos, poesias, fotografias, entre outros. Não há linha específica a ser seguida, pois acreditamos que a unidade do SER é buscada na multiplicidade de ideias, sonhos, projetos. Cada autor assume inteira responsabilidade sobre o conteúdo, não representando necessariamente a linha editorial dos demais.
Poemas Silenciosos

Flickr do (Entre)laços
[slickr-flickr type=slideshow]