Lug Costa 31 de dezembro de 2011

 

O Natal foi o tempo em que
a resposta de libertação de Deus ao grito do povo oprimido
se encarna o Menino-Deus no seio da Virgem Maria,
inquietando o poder dominador de Herodes,
e demonstrando como na fragilidade de uma criança
trás em si o poder salvador de Deus à face da terra.

O Natal é o tempo em que
as pessoas estão preocupadas com o acúmulo de bens materiais,
com a aparência física narcisista,
com as festas e baladas,
com a qualidade das comidas e bebidas,
com os presentes sedutores das vitrines.

O Natal será novamente o tempo em que
os homens e mulheres de boa vontade
se esforçaram para construir um mundo novo:
de justiça, paz e verdadeira fraternidade.
Então o Menino-Deus não precisará mais nascer
porque a humanidade haverá compreendido
que o Natal transcende ao tempo, é eterno.
Eterno é o amor – Natal.
Eterno é o acolhimento – Natal.
Eterno é a simplicidade – Natal.
Eterno é Deus – Deus-Menino-Natal.

(25.12.2011 – 00:15h – Caxias)

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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