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Paulo Guedes é o regente do programa de governo de Bolsonaro.
Desde FHC muitas coisas seguem intocáveis:
- O diagnóstico de que nossa inflação é de “demanda”, 100% monetária. Assim, só cai com a elevação da taxa de juros e com o Banco Central retirando moeda de circulação, entregando títulos públicos aos bancos, recomprandos em curto prazo, mas pagando-lhes juros por esses títulos, com as chamadas “Operações compromissadas”;
- O Banco Central tem que ser “independente”. (Independente de quem?);
- A relação entre receitas e despesas públicas tem como objetivo central atingir uma meta, calculada como % anual do PIB, uma economia de gastos nao-financeiros, fazendo caixa ( superávit primário ) para garantir o pagamento de juros e amortizações da dívida pública,alimentada por decisões nas áreas monetária e do câmbio;
- Todas as demais despesas se submetem a essa prioridade, inclusive sofrendo cortes, sobretudo nos gastos sociais. Para isso aprovaram a Lei Complementar 101/2000 e as Emendas Constitucionais 95/2016, 106/2020 e 109/2021 e ainda querem aprovar as PECs 108/2019 e 32/2020.
Sem que isso mude, não basta avançarmos nas demais lutas. Todas precisam da partilha das riquezas e do combate ao projeto do capital, para que possamos financiar políticas públicas, pleno emprego, garantia de direitos, combatendo todas as formas de discriminação, desigualdade e opressão. 17.10.21
Obs: O autor é professor (Centro de Ciências da Saúde-UFPE), Mestre em Educação pela UFPE e Doutorando em Educação.
Foi Deputado Federal da Comissão de Seguridade Social e Família, autor da Emenda que destinou 50% do fundo dos royalties do pré-sal para a educação e saúde em 2013.
Criador e 1º. Coordenador da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção (2004)
Na Câmara Federal foi autor da PEC 162, propondo o Plano Nacional de Desenvolvimento Urbano.