Meu Deus, quantas súplicas tens ouvido
Quase sempre de um coração sofrido
Mas com muita fé e muita esperança
Ouvistes tantos lamentos e soluços
Daqueles que gastaram até seus últimos cartuchos
Acreditando que ainda viveriam a bonança
O Sertanejo pedindo para a chuva cair
A mãe sofrida querendo voltar a sorrir
Com a volta do filho que um dia partiu
Meu Deus, não fique zangado com esse povo,
Que não lhe ouviu e errou tudo de novo
E mais uma, vez infelizmente, lhe traiu
Hoje mais uma vez de joelho lhe suplico
O pedido é simples eu não complico
Fazei morada em nossos corações
Para que possamos viver como irmãos
Com firmeza e pureza d’alma seguremos suas mãos
E que o amor, sejam nossas aspirações.
Obs: O autor, Prof. Dr. Rômulo José Vieira é Acadêmico da Academia de Ciências do Piauí; Acadêmico da Academia de Medicina Veterinária do Piauí; Acadêmico correspondente da Academia de Medicina Veterinária do Ceará; Acadêmico correspondente da Academia Pernambucana de Medicina Veterinária; Membro da Academia Brasileira de Medicina Veterinária.