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Teu gesto feito memória. Em minha pele permanece invisível a tatuagem, lembrança da leveza de tuas mãos em mim como se fosse a essência do tocar. E não sei teu nome nem pronunciar teu rosto e menos ainda dizer teu jeito – te sei quase anônima. Apenas sigo com a solidão de teu toque a lutar para que a vida não seja essa ausência de rostos, de falas, de jeitos, de corpos, nem se resuma a essa tatuagem tão invisível quanto sozinha, perdida em teu esquecimento.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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