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Como disse meu amigo Edgar Silva Junior, “viver tem sido arriscoso”. Um arrisco total, uma aposta completa e diária, uma luta constante por dias melhores, por saúde para o corpo e para a cabeça, por paz de espírito e justiça social, dignidade humana, diálogo com respeito, democracia radical e vida digna para todos.
Ah como tem sido arriscoso, dificultoso, espantoso, temeroso… E é por isso que não dá para deixar de ser “teimoso”, “resistoso” e amoroso. A santa teimosia (pessoal e coletiva) naquilo que acreditamos e desejamos (como a vacina contra o covid 19/20/21 para tod@s) nos levará à outra “margem do rio”, nos permitirá sairmos do “túnel”, vencermos a noite escura da tristeza, do sofrimento, do desencanto, da doença, da descrença, do ódio e da violência que pulveriza os ares da existência humana.
A resistência contra toda desesperança, destemperança, insanidade e estupidez deve ser nossa principal bandeira. Resistimos com a força emergente da alegria que somos capazes de produzir, da fé que cultivamos, do diálogo que podemos alimentar, das lutas pelas causas que acreditamos.
Como dizia o poeta maranhense Gonçalves Dias: “Não chores meu filho, não chores. A vida é luta renhida. Viver é lutar”. Deus nos ajude a viver e a lutar pela vida, mesmo quando nossos companheiros/as, familiares e irmãos de caminhada tombam à nossa frente. Avante. Ainda há vida a ser vivida!!!
Obs: O autor é Doutor em Sociologia, pós-doutor em Educação e professor da Universidade Federal do Sul da Bahia