15 de julho de 2021
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Quando era pequeno,
Tudo lhe parecia enorme
as manhãs tinham gosto de eternidade
E o mundo era demais de grande.
Na mocidade,
Parecia trazer nos sonhos
A força intransferível da ternura
E a energia juvenil inacabavel.
Agora, velho,
Filtra sua ira e rancor nos pôr de sóis,
E, mesmo peneirada sua firmeza
Nos desatinos da vida,
Sabe, lá no fundo,
Que só continua vivo
Porque lhe salvam
Seus olhos de menino.
Obs: O autor é Jornalista e Gestor Cultural.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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