UMA CONTRIBUIÇÃO DA PARÓQUIA DE SÃO JOÃO BATISTA DE ALDEIA
Duas festas bem populares na Igreja são as festas juninas e as festas natalinas. Mesmo ainda em tempo de pandemia que nos está tirando o juízo, colhemos algumas ideias de pastoralistas da paróquia de São João Batista de Aldeia, conduzida por Pe. Paulo Dutra, sobre a prática das festas juninas em algumas escolas dessa paróquia. A primeira experiência vem da Escola 19 de abril que fica no bairro do oitenta do Km 4,5. Ali se comemora a FESTA DA COLHEITA. O bairro de formação predominante evangélica, desenvolve o projeto semear e trabalha com os alunos as questões do meio ambiente, plantio, cultivo, colheita e preparo dos alimentos; a comunidade tem uma horta que é preparada e desenvolvida pelos alunos. Nas festividades juninas fica bem claro que tudo gira em torno do plantio e colheita e que o momento celebrativo mais forte é reunião da comunidade educativa, pais e familiares. Todos rendem graças a Deus não só pelos frutos colhidos mas repartidos entre todos; é um momento especial. Há festa e reflexão em cada passo do processo e assim se aprende a importância de cuidar, plantar e colher tudo o que Deus nos oferece. Essa foi uma experiência narrada pela professora Nise; no entanto professor Kauê Luiz, nessa época da ECOPRIME, uma escola também de orientação evangélica, confirmou a mesma experiência e Nise acrescentou que a gestora tem a maior preocupação de não ferir a fé dos demais alunos. Existe um respeito nas vivências de fé. Bem característico das festas juninas é a animação, a alegria e a festa: quadrilha, fogueira, pamonha, canjica, fogos e até balões; nem a pandemia, creio que apague a festa feita com reserva. É na festa que se manifesta a fraternidade, o compadrio e a familiaridade. Mas nada disso deve esconder as mensagens dos santos juninos: Santo Antônio, São João e São Pedro; eles nos apontam para o Cristo e seu evangelho. Após as festas juninas devemos amanhecer mais cristãos e mais fortes na fé; mais amorosos e mais solidários. Boas festas juninas para todos
Obs: O autor é Mestre em Educação pela Université du Québec à Hull (Canadá), professor da Unicap e da Fafire e presidente da Comissão de Pastoral para a Educação da Arquidiocese de Olinda e Recife.