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Sartre que afirmou que “o inferno são os outros”, cuidado com certas afirmações, não saia repetindo sem antes fazer autoquestionamentos, pois você é o “outro” de alguém…
Não bloqueie seu coração por causa das frustrações com pessoas do seu passado, dê uma chance pra você, tem gente boa no mundo.
Às vezes o viver torna-se tão cruel que travamos, não temos forças para sair do lugar. Sim, pessoas ferem, maltratam, são ingratas entre outras coisas, mas ninguém precisa definir sua própria história pela mediocridade dos outros, pela indiferença emocional do lugar onde foi criada. O passado pode guardar histórias tristes, mas lembre que o presente não precisa se submeter á essas histórias. Não terceirize seu script. Olhe pra dentro de você e responda: “Quem eu quero ser? O que quero espalhar nesse mundo?”
Apesar das dores, traumas e frustrações podemos nos reinventar, podemos mudar a cor da parede, podemos mudar a trilha, podemos trocar a trilha sonora da nossa existência, podemos colocar outros compromissos na agenda, trocar as roupas apertadas, podemos e devemos andar no ritmo que nos motiva.
“Isso é tão difícil!” Sim, quebrar padrões, mudar de rota é sempre desafiador porque sabemos que iremos causar sensações diversas nos “outros” que formam nosso meio social, mas é melhor fazer uma mudança com consciência e responsabilidade do que jogar tudo pra alto e depois ter que ficar juntando os cacos.
Não deixe de mudar por medo, pois o medo sempre estará por perto, use-o como um aliado de conscientização diante das possíveis consequências que chegarão com suas novas decisões.
Às vezes o inferno são os outros, ás vezes somos nós mesmos autossabotando nossos projetos, reprimindo nossos sonhos em nome dos benefícios sociais que a manutenção dos padrões geram.
A vida está passando, por isso deixo a sabedoria das ruas resumir o que tentei dizer: “A dor e a delícia de não ser aquilo que queriam que tu fosses”.
Mudar de lugar, parar de eleger culpados, não se boicotar, se mexer… tudo isso dá trabalho, ás vezes dói mesmo. Mas é melhor a dor da construção de uma vida nova, do que a dor da frustração de ver a vida passar pelos olhos de terceiros.