15 de abril de 2021
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Quem me viu e quem me ve
O que há de dizer pelo meu jeito de ser.
Antes um guerreiro sem tréguas,
Lutando por solução,
Pelo bem da nação
Agora martirizado, Um excêntrico agoniado
Gritando pelo coração decapitado
Meu peito arde,
Minha alma queima.
Deliro. Não sou lírico,
Já fui escritor
Nunca quis ser salvador
E muito menos um poeta fingidor.
Me confundo, Me perturbo
Sou um insano sofredor
Um insano agonizado
Junto com a morte na cama deitado
Vestindo meu terno enbaçado de vidro prateado
Vem o sono,
Vem o sonho,
Trêmulos meus lábios medonhos
Gritam a insistir:
“Me deixem sair! Me deixem sair….”
Obs: O autor é poeta e fotógrafo amador. Trabalha na UFOPA / campus de Óbidos.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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