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Sou contadora de historias.
Conto a dos outros, conto as minhas.
As vezes me dá um certo ranço das histórias que já existiam desde antes d’eu existir.
Aí eu pego a história alheia e reviro o enredo, faço finais que cabem melhor na minha definição de equilibrio textual.
Tantas eu já mudei ali mesmo, no ato de contar, quando me dava conta tinha roubado a história de outros e feito na minha medida.
E por isso que ando frustrada, sozinha não estou conseguindo mudar a história real, do mundo de verdade. Fazer um final feliz então, vixe! Isso é quase missão impossível.
Os proprietários dessa bagaça vieram com todas as suas artimanhas para nos despejar por excesso de pagamento, acho eu que só pode ser esse o motivo.
Eles nos empurram pra fora do planeta com tamanha vontade que a gente já está bem na beirinha, um deslize do pé e zás, escorregamos para a estrastofera. E vamos ficar em órbita por mais uns milênios se não vier uma nave em nosso socorro.
Enquanto isso muitos de nós nem nos damos conta do tamanho da encrenca, e ficamos levando na brincadeira, quando deveríamos já estar com o farol no vermelho.
Outros tantos preferem brigar, ou desacatar, amigos que pensam diferente.
Quando só há um caminho, uma solução, uma chance de se escrever final feliz.
A união!
Se toda essa grande maioria que forma a base da pirâmide disser em alto e bom som…
“Chega! Somos todos uma mesma raça. Somos todos irmãos. Somos todos ‘um’ pois viemos da mesma Fonte. Não aceitamos separação, não temos tribos, não temos grupos disso ou daquilo, não temos diferenças pois buscamos um bem comum chamado amor incondicional.”
E na construção da solidariedade conseguiremos construir a nova Terra, a Terra que por si só expulsará as sombras.
A Terra que não terá dono em matéria encarnada, pois ela nunca foi propriedade de uns poucos que moram no topo, ela sempre foi livre, nós é que não enxergamos esse fato e não tentamos reescrever a história direito.
Ainda dá tempo de mudar a linha do tempo do que nos parece futuro?
Acredito que dá.
Peguemos pois nossos lápis e s’imbora colorir, mudar o rumo, reivindicar nossa autoria e registrar nossa criação.
elza fraga
Fazendo o que sabe fazer, inventando finais felizes.
#NUNCAPAREDESONHAR
Ontem um menino
Que brincava me falou
Hoje é a semente do amanhã
Para não ter medo
Que este tempo vai passar
Não se desespere, nem pare de sonhar
Nunca se entregue
Nasça sempre com as manhãs
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar
Fé na vida, fé no homem, fé no que virá
Nós podemos tudo, nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será.
(Gonzaguinha)