Digamos assim; que toda sentença conclua que a sua estrutura se instala no absurdo de uma vontade, a essência de ser eternidade, a vida; habitante do tempo, que temos no momento de nossa vã percepção.
A lacuna sutil na qual existimos, amamos, e o sofrer da possibilidade quase imperceptível, de ser atributo da felicidade o ícone sem densidade das horas quentes de uma paixão.
O momento sem fim, que passa tão rápido, a ponto de ser só vestígio cálido, na face da estrada que se pavimenta com a emoção. Permitindo a carência sentir sua permanência na forma de uma prolongada saudade, que de tão profunda, se faz reflexo na alma, algo que só se pode sentir no coração.
Por isso; uma ausência dói, e uma permanência sem sentido fere. Porque tempo se adapta conforme a ocasião. Sensação interminável quando se ama. Percepção sem fim quando é a dor que se proclama.