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Minha poesia está encarcerada
por entre paredes grossas.
Ela não sabe
de muros altos.
Só conhece o espaço
amplo e aberto.
Sente falta do outro.
Não entende de isolamento,
de distâncias…
Minha poesia
Está sem palavras
perante este egocentrismo
de portas fechadas,
inacessíveis…
É somente
na empatia
com o outro
que encontra palavras
e transborda poemas,
livre mente!
Obs: A autora é poeta performática, membra da União Brasileira de Escritores (UBE), da Associação dos Amigos do Museu da Cidade do Recife (AMUC), parceira da Cultura Nordestina Letras e Artes. É integrante dos grupos “Confraria das Artes” e “Grupo de Estudos em Escrita Criativa”. Seus três primeiros livros publicados são coletâneas de poemas, Pura Impressão (2008), Um Coração que Canta (2011), Querido Diário Peregrino (2014). Seu quarto livro trata do gênero infanto-juvenil e é bilíngue: A menina e a árvore – The girl and the tree (2017). Seu quinto livro- Sessenta e um Poemas Para Uma Vida – foi lançado em 2019. Tem participação em várias apresentações poéticas e performáticas. Contatos: www.bernadetebruto.com e [email protected]
Imagem da autora.