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Eu quis tanto,
procurei pelos sinais,
implorei.
Esperancei de tal maneira
que não havia mais espaço
para o meu passo,
andava no encalço,
na espreita de encontrar um rastro,
só um simples e profundo rastro.
Não foi desta vez.
E não será jamais.
Não aconteceu porque foi apagado
como foi levado o meu passado
para um lugar chamado
nunca mais…
Foi um sonho ruim, um pesadelo.
Um desencontro, um desespero,
um medo,
desses que visitam as madrugadas.
Insensatez pensar que poderia aparecer assim, do nada,
alguns rastros perdidos na estrada.
Sumiu na quina do mundo,
e sinto muito,
a ausência me apavora,
não sei onde estou agora,
se aquela do espelho que me olha,
de olho fundo,
ainda sou eu.
Ziza Rochedo
Buscando o que foi.
Perdendo o que é.
Obs: Imagem da autora