1 de dezembro de 2020
Sobre linhas de ferro
se foram, passado e vidas,
liberdades e escravidões.
Corpos trepidando,
sonhos aos solavancos
d’um tempo sem volta.
História massacrada,
marcada debaixo de sol
e esquecimento…
Sobre uma das linhas,
me equilibro e penso,
rostos e caminhos.
Reinvento o Recife,
encho ruas de gente,
ajeito, abro lojas, desenho pessoas.
Mulheres sorriem das janelas.
Lá embaixo acena o marinheiro.
Salvo o Recife, o vejo inteiro.
Obs: A autora é poeta, administradora e editora da Revista Perto de Casa.
http://pertodecasa.rec.br/
Imagem da autora (Recife antigo)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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