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Phoebe, é uma menina rejeitada pelos seus colegas de classe, que deseja mais do que tudo participar da peça de teatro da escola, Alice no País das Maravilhas. Com o estress do dia a dia, o comportamento de Phoebe piora cada vez mais criando uma forte pressão em seus pais Hillary e Peter. Ambos tentam compreender e ajudar a filha. Mas Phoebe se esconde em suas fantasias, confundindo realidade com sonho. O filme “A Menina no País das Maravilhas” de Daniel Barnz, nos mostra a transformação de um ser humano que terá que equilibrar suas fantasias com a realidade, o desejo e o sonho desejado.

Em Lc 18-24, Jesus lança o questionamento sobre o significado de sua pessoa. A resposta é dada no texto de forma gradativa. Primeiro, os discípulos respondem que o povo pensa que Jesus é um profeta. Depois, Pedro responde, representando todos os discípulos, que Jesus é o “Cristo de Deus” e, por fim, Jesus completa a resposta afirmando ser o “filho do homem” que deve ser rejeitado pelos sumos sacerdotes, anciãos e doutores da lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia. Esta resposta crescente possui a sua importância no texto. Jesus não é somente um profeta, ele também não é somente o Cristo de Deus, o iluminado enviado por Deus, mas o filho do homem, ou seja, aquele que mostra o futuro. Este futuro deve ser compreendido em sua amplitude. Ele é o futuro na existência como também o futuro através da morte. Jesus mostra seu futuro como filho do homem, pois sua essência é a transformação da sociedade em um espaço de vida para todos. Como é natural, ele irá abalar as estruturas religiosas e políticas de poder existentes e sua morte será uma conseqüência lógica. Mas, não é só isso, Jesus mostra também que a morte não é o fim da vida, mas um salto qualitativo para a sua completude. A ressurreição significa vida nova em completude. O cristão, portanto, possui o “filho do homem” como caminho, verdade e vida. Ele deve construir o seu futuro buscando promover a vida e ir contra a toda forma de injustiça existente à sua volta. Por isso ele não pode se preocupar em salvar a sua vida, mas em perder a sua vida por causa do Cristo, ou seja, por causa de todos os princípios universais que Jesus viveu. Isso também significa assumir a sua cruz a cada dia, ou seja, enfrentar os problemas do dia-a-dia com a intenção de transforma-los tornando assim a vida mais plena. Esta decisão de seguir a Jesus como o Cristo é a diferença, pois como afirma Paulo (Gal. 3, 26-29), não há mais judeu ou grego, escravo ou livre, homem ou mulher, mas aquele que se reveste do Cristo ou não, aquele que verdadeiramente assume os princípios universais de uma sociedade igualitária ou não.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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