Gerson F. Filho 13 de setembro de 2011
Na flor d’água é que o mar é imenso.
Na sua franja onde se escondem segredos,
Vêm do sussurro profundo os medos,
Que me dizem o quanto o todo é intenso.

Perdi nas águas minha alma faz tempo.
Meus desejos se envolvem em maresia,
Minhas vontades se vestem em utopia,
Sou a presença que se sente no vento.

Sim! Na flor d’água pele em reflexo.
Onde um contexto me deixa sem nexo,
Sou brio incerto e o texto frio da ilusão.

Mesmo me conhecendo não confie.
Ainda que eu te chame não se fie.
Sou ladino perverso afogo o coração.

Obs: Imagem enviada pelo autor.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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