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Após alguns adiamentos, dada a situação da pandemia, hoje, finalmente, realizamos, com gratidão, esta missa da unidade, oportunidade que temos para fazermos um verdadeiro e esperançoso encontro com o Senhor, renovando n’Ele e por Ele as nossas promessas sacerdotais.
Mas este tempo, não impediu de reforçar o sentimento de pertença, de comunhão e de esperança na missão. O distanciamento que estamos experimentando não deve ser sinônimo de fuga nem de fechamento em si mesmo. A esperança depende também de nós e exige que nos ajudemos uns aos outros a mantê-la viva e ativa.
Aos sacerdotes, que nesta celebração renovaram as suas promessas de obediência e de fidelidade à Igreja, no serviço ao povo, cabe a nós assumir a responsabilidade pelo futuro e projetá-lo como irmãos. Coloquemos nas mãos do Senhor, como oferta santa, a nossa fragilidade, a fragilidade do nosso povo e a fragilidade de toda a humanidade.
Obs: A Diocese de Crato está em festa. São 106 anos de criação canônica completados nesta terça-feira, dia 20 de outubro. Nesta mesma data, há mais uma comemoração: sete anos da cerimônia de dedicação a Deus da Sé Catedral de Nossa Senhora da Penha. Em meio a este júbilo, Dom Gilberto Pastana reuniu o presbitério (padres e diáconos) para a Missa do Crisma e da Unidade. A cerimônia aconteceu no início da manhã, restrita ao Clero e à equipe de liturgia como medida de segurança contra a pandemia do novo coronavirus. Tradicionalmente, ela é celebrada na manhã da Quinta-feira da Semana Santa, segundo o Missal Romano, e compreende dois aspectos: os Santos Óleos, que estão no centro da ação litúrgica, e a unidade eclesial. 20.10.20
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O autor é Bispo Diocesano de Crato.