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1 – Domingo da Fome Saciada
Mateus 14,13-21

Da partilha do “pão nosso de cada dia” à partilha fraterna do Pão da Ceia do Senhor, há um caminho por ser percorrido, onde as etapas não poderão ser queimadas, sob pena de invalidar-se o que há de mais caro à fé dos cristãos.
Desde o tempo de Paulo e da comunidade cristã de Corinto que uma exigente certeza nos deveria acompanhar, o tempo todo, em nossa caminhada eclesial: se cada um de nós não se dispuser a compartilhar o que tem com os demais, sobretudo com os que passam necessidades, não adianta celebrar a Eucaristia. Seria mera enganação, blasfema alienação.
 Por outro lado, podemos sonhar com uma comunidade, em permanente “campanha da fraternidade”, onde todos cuidam uns dos outros, todo dia, e no final da semana, podem repartir o Pão da Ceia do Senhor, com uma alegria e um canto que fazem a diferença, como se diz das primeiras comunidades.

 Nesses longos dias de pandemia, é assim que as coisas acontecem entre nós?… Cada qual está fazendo a sua parte?… Está faltando o quê, para esse sonho se realizar?… O fato é que essa doença, que pegou o mundo todo de surpresa, só veio escancarar as desigualdades que envergonham a Humanidade. Agora, podemos perceber, com mais clareza do que nunca, o tanto de injustiça que o Sistema Capitalista implantou no mundo, o tanto de amor que falta nesta Terra. E o que era para ser o “paraíso” tornou-se o inferno para tanta gente. Não podemos deixar de dar graças a Deus pelo tanto de solidariedade que por toda parte tem desabrochado em generosas inciativas de socorro a quem mais precisa. Mas precisamos pensar e agir com urgência para que mudanças estruturais aconteçam, um outro Sistema Econômico se organize no mundo, e sugestões é o que não faltam. Invistamos na informação criteriosa e na troca permanente de ideias com as pesso-as de nossa convivência… Pela nossa organização e articulação, pressionemos as Instituições em todos os níveis… Não deixemos a onda passar, sem aproveitar o impulso mobilizador do momento. Em nome da compaixão do Mestre JESUS!
Venham todos a mim, meus queridos,
E eu os aliviarei!

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“CARTA AO POVO DE DEUS”

Somos bispos da Igreja Católica, de várias regiões do Brasil, em profunda comunhão com o Papa Francisco e seu magistério e em comunhão plena com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que no exercício de sua missão evangelizadora, sempre se coloca na defesa dos pequeninos, da justiça e da paz. Escrevemos esta Carta ao Povo de Deus, interpelados pela gravidade do momento em que vivemos, sensíveis ao Evangelho e à Doutrina Social da Igreja, como um serviço a todos os que desejam ver superada esta fase de tantas incertezas e tanto sofrimento do povo.

Evangelizar é a missão própria da Igreja, herdada de Jesus. Ela tem consciência de que “evangelizar é tornar o Reino de Deus presente no mundo” (Alegria do Evangelho, 176). Temos clareza de que “a proposta do Evangelho não consiste só numa relação pessoal com Deus. A nossa reposta de amor não deveria ser entendida como uma mera soma de pequenos gestos pessoais a favor de alguns indivíduos necessitados […], uma série de ações destinadas apenas a tranquilizar a própria consciência. A proposta é o Reino de Deus […] (Lc 4,43 e Mt 6,33)” (Alegria do Evangelho, 180). Nasce daí a compreensão de que o Reino de Deus é dom, compromisso e meta.

É neste horizonte que nos posicionamos frente à realidade atual do Brasil. Não temos interesses político-partidários, econômicos, ideológicos ou de qualquer outra natureza. Nosso único interesse é o Reino de Deus, presente em nossa história, na medida em que avançamos na construção de uma sociedade estruturalmente justa, fraterna e solidária, como uma civilização do amor.

O Brasil atravessa um dos períodos mais difíceis de sua história, comparado a uma “tempestade perfeita” que, dolorosamente, precisa ser atravessada. A causa dessa tempestade é a combinação de uma crise de saúde sem precedentes, com um avassalador colapso da economia e com a tensão que se abate sobre os fundamentos da República, provocada em grande medida pelo Presidente da República e outros setores da sociedade, resultando numa profunda crise política e de governança.

Este cenário de perigosos impasses, que colocam nosso País à prova, exige de suas instituições, líderes e organizações civis muito mais diálogo do que discursos ideológicos fechados. Somos convocados a apresentar propostas e pactos objetivos, com vistas à superação dos grandes desafios, em favor da vida, principalmente dos segmentos mais vulneráveis e excluídos, nesta sociedade estruturalmente desigual, injusta e violenta. Essa realidade não comporta indiferença.

É dever de quem se coloca na defesa da vida posicionar-se, claramente, em relação a esse cenário. As escolhas políticas que nos trouxeram até aqui e a narrativa que propõe a complacência frente aos desmandos do Governo Federal, não justificam a inércia e a omissão no combate às mazelas que se abateram sobre o povo brasileiro. Mazelas que se abatem também sobre a Casa Comum, ameaçada constantemente pela ação inescrupulosa de madeireiros, garimpeiros, mineradores, latifundiários e outros defensores de um desenvolvimento que despreza os direitos humanos e os da mãe terra. “Não podemos pretender ser saudáveis num mundo que está doente. As feridas causadas à nossa mãe terra sangram também a nós” (Papa Francisco, Carta ao Presidente da Colômbia por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, 05/06/2020).

Todos, pessoas e instituições, seremos julgados pelas ações ou omissões neste momento tão grave e desafiador. Assistimos, sistematicamente, a discursos anticientíficos, que tentam naturalizar ou normalizar o flagelo dos milhares de mortes pela COVID-19, tratando-o como fruto do acaso ou do castigo divino, o caos socioeconômico que se avizinha, com o desemprego e a carestia que são projetados para os próximos meses, e os conchavos políticos que visam à manutenção do poder a qualquer preço. Esse discurso não se baseia nos princípios éticos e morais, tampouco suporta ser confrontado com a Tradição e a Doutrina Social da Igreja, no seguimento Àquele que veio “para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

Analisando o cenário político, sem paixões, percebemos claramente a incapacidade e inabilidade do Governo Federal em enfrentar essas crises. As reformas trabalhista e previdenciária, tidas como para melhorarem a vida dos mais pobres, mostraram-se como armadilhas que precarizaram ainda mais a vida do povo. É verdade que o Brasil necessita de medidas e reformas sérias, mas não como as que foram feitas, cujos resultados pioraram a vida dos pobres, desprotegeram vulneráveis, liberaram o uso de agrotóxicos antes proibidos, afrouxaram o controle de desmatamentos e, por isso, não favoreceram o bem comum e a paz social. É insustentável uma economia que insiste no neoliberalismo, que privilegia o monopólio de pequenos grupos poderosos em detrimento da grande maioria da população.

O sistema do atual governo não coloca no centro a pessoa humana e o bem de todos, mas a defesa intransigente dos interesses de uma “economia que mata” (Alegria do Evangelho, 53), centrada no mercado e no lucro a qualquer preço. Convivemos, assim, com a incapacidade e a incompetência do Governo Federal, para coordenar suas ações, agravadas pelo fato de ele se colocar contra a ciência, contra estados e municípios, contra poderes da República; por se aproximar do totalitarismo e utilizar de expedientes condenáveis, como o apoio e o estímulo a atos contra a democracia, a flexibilização das leis de trânsito e do uso de armas de fogo pela população, e das leis do trânsito e o recurso à prática de suspeitas ações de comunicação, como as notícias falsas, que mobilizam uma massa de seguidores radicais.

O desprezo pela educação, cultura, saúde e pela diplomacia também nos estarrece. Esse desprezo é visível nas demonstrações de raiva pela educação pública; no apelo a ideias obscurantistas; na escolha da educação como inimiga; nos sucessivos e grosseiros erros na escolha dos ministros da educação e do meio ambiente e do secretário da cultura; no desconhecimento e depreciação de processos pedagógicos e de importantes pensadores do Brasil; na repugnância pela consciência crítica e pela liberdade de pensamento e de imprensa; na desqualificação das relações diplomáticas com vários países; na indiferença pelo fato de o Brasil ocupar um dos primeiros lugares em número de infectados e mortos pela pandemia sem, sequer, ter um ministro titular no Ministério da Saúde; na desnecessária tensão com os outros entes da República na coordenação do enfrentamento da pandemia; na falta de sensibilidade para com os familiares dos mortos pelo novo coronavírus e pelos profissionais da saúde, que estão adoecendo nos esforços para salvar vidas.

No plano econômico, o ministro da economia desdenha dos pequenos empresários, responsáveis pela maioria dos empregos no País, privilegiando apenas grandes grupos econômicos, concentradores de renda e os grupos financeiros que nada produzem. A recessão que nos assombra pode fazer o número de desempregados ultrapassar 20 milhões de brasileiros. Há uma brutal descontinuidade da destinação de recursos para as políticas públicas no campo da alimentação, educação, moradia e geração de renda.

Fechando os olhos aos apelos de entidades nacionais e internacionais, o Governo Federal demonstra omissão, apatia e rechaço pelos mais pobres e vulneráveis da sociedade, quais sejam: as comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas, as populações das periferias urbanas, dos cortiços e o povo que vive nas ruas, aos milhares, em todo o Brasil. Estes são os mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus e, lamentavelmente, não vislumbram medida efetiva que os levem a ter esperança de superar as crises sanitária e econômica que lhes são impostas de forma cruel. O Presidente da República, há poucos dias, no Plano Emergencial para Enfrentamento à COVID-19, aprovado no legislativo federal, sob o argumento de não haver previsão orçamentária, dentre outros pontos, vetou o acesso a água potável, material de higiene, oferta de leitos hospitalares e de terapia intensiva, ventiladores e máquinas de oxigenação sanguínea, nos territórios indígenas, quilombolas e de comunidades tradicionais (Cf. Presidência da CNBB, Carta Aberta ao Congresso Nacional, 13/07/2020).

Até a religião é utilizada para manipular sentimentos e crenças, provocar divisões, difundir o ódio, criar tensões entre igrejas e seus líderes. Ressalte-se o quanto é perniciosa toda associação entre religião e poder no Estado laico, especialmente a associação entre grupos religiosos fundamentalistas e a manutenção do poder autoritário. Como não ficarmos indignados diante do uso do nome de Deus e de sua Santa Palavra, misturados a falas e posturas preconceituosas, que incitam ao ódio, ao invés de pregar o amor, para legitimar práticas que não condizem com o Reino de Deus e sua justiça?

O momento é de unidade no respeito à pluralidade! Por isso, propomos um amplo diálogo nacional que envolva humanistas, os comprometidos com a democracia, movimentos sociais, homens e mulheres de boa vontade, para que seja restabelecido o respeito à Constituição Federal e ao Estado Democrático de Direito, com ética na política, com transparência das informações e dos gastos públicos, com uma economia que vise ao bem comum, com justiça socioambiental, com “terra, teto e trabalho”, com alegria e proteção da família, com educação e saúde integrais e de qualidade para todos. Estamos comprometidos com o recente “Pacto pela vida e pelo Brasil”, da CNBB e entidades da sociedade civil brasileira, e em sintonia com o Papa Francisco, que convoca a humanidade para pensar um novo “Pacto Educativo Global” e a nova “Economia de Francisco e Clara”, bem como, unimo-nos aos movimentos eclesiais e populares que buscam novas e urgentes alternativas para o Brasil.

Neste tempo da pandemia que nos obriga ao distanciamento social e nos ensina um “novo normal”, estamos redescobrindo nossas casas e famílias como nossa Igreja doméstica, um espaço do encontro com Deus e com os irmãos e irmãs. É sobretudo nesse ambiente que deve brilhar a luz do Evangelho que nos faz compreender que este tempo não é para a indiferença, para egoísmos, para divisões nem para o esquecimento (cf. Papa Francisco, Mensagem Urbi et Orbi, 12/4/20).

Despertemo-nos, portanto, do sono que nos imobiliza e nos faz meros espectadores da realidade de milhares de mortes e da violência que nos assolam. Com o apóstolo São Paulo, alertamos que “a noite vai avançada e o dia se aproxima; rejeitemos as obras das trevas e vistamos a armadura da luz” (Rm 13,12).

O Senhor vos abençoe e vos guarde. Ele vos mostre a sua face e se compadeça de vós. O Senhor volte para vós o seu olhar e vos dê a sua paz! (Nm 6,24-26).

Assinam 152 bispos, entre eles, Dom Cláudio Humes.

 

2 – Domingo da Tempestade Acalmada
1Rs 19,9-13; Rm 9,1-5; Mt 14,22-33

 Nos mares da vida…

Quem já não fez, em algum momento de sua vida, a experiência desafiante de sentir-se em meio a ondas de um mar agitado, a ponto de afogar-se?… Pode ter sido uma experiência individual, pode ter sido uma experiência coletiva… Há momentos em que até quem nos vem ao encontro para ajudar, parece um fantasma, tal é nossa angústia, nosso embaraço.
Este é, porém, o momento da fé, por excelência: o momento de experimentar a verdade fundamental do Deus que está sempre conosco; de poder discernir sua presença nas pessoas e nos acontecimentos, apesar dos pesares; do acreditar que, não obstante o poder do mal, “apesar de você, amanhã há de ser outro dia”.
E sentiremos, aos poucos, se fazer a bonança, e, na celebração dominical, especialmente, escutaremos de novo Aquele que nos vem dizer: “A paz esteja com vocês!”. E nossa fé ganhará um novo alento, e nosso canto, uma nova vibração.

 Nesse tempo de tanta incerteza e insegu-rança, quando o desemprego atinge cifras nunca vistas… quando se prevê um tem-po de carestia e depressão… quando, para a Classe Trabalhadora, o governo apronta o pior, acenando com reformas que só visam à retirada de direitos, enquanto facilitarão tudo para os detento-res de grandes fortunas, especialmente para os banqueiros, donos do capital financeiro… quem nos mostrará “o cami-nho das pedras”?… Os cientistas da Saúde, da Economia, da Sociologia e da Política, com certeza. E já o vêm fazendo. Infelizmente, não basta conhecer “o caminho das pedras”… É preciso ter “vontade política” para trilhá-lo… E aí é que se carece do “caminho da Fé”! Mais do que nunca é preciso acreditar no AMOR, na SOLIDARIEDADE como princí-pio e força maior de toda verdadeira mudança e solução. Papa Francisco, já antes da pandemia, acenava com o sonho de uma nova Economia, inspirada pelo Amor e pautada pela Solidariedade… Para tanto, está convocando jovens cientistas do mundo inteiro, para que definam os fundamentos de um novo Sistema Econô-mico, em que a VIDA do Planeta e da Humanidade seja o objetivo… onde nos libertemos para sempre da acumulação injusta, da opressão e da exclusão!

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Para saber “o caminho das pedras”, é preciso INFORMAR-SE:

 Através do GOOGLE -YOUTUBE, você pode acessar com seu celular ou computador às seguintes fontes seguras de informação:
– Rádio Brasil Atual – noticiário: 07 a 09h, 2ª – 6ª;
– TVT – SEU JORNAL – noticiário às 19h. 2ª – 6ª;
– CENTRAL DO BRASIL – às 20h, 2ª – 6ª;- TV BRASIL 247:
. BOM DIA BRASIL 247, pela manhã
. BOA NOITE BRASIL 247, à noite…  etc.
– JORNAL GGN

Para aprofundar “o Caminho da Fé”, acesse, através do YOUTUBE e FACEBOOK nossos profetas maiores na atualidade:

– MARCELO BARROS / ROBERTO ZWETSCH
– FREI BETTO / LEONARDO BOFF
– DOM SEBASTIÃO ARMANDO
– EDUARDO HOORNAERT / ALDER JÚLIO
TV MTC: lives, celebrações, reflexões…
Lives educacionais disponíveis para pesquisas no Instagram @maniadehistory:
* A importância dos Museus
* *Neurofeedback – doenças emocionais e aprendizagem*
* Dom Hélder Câmara por Reginaldo Veloso*
* *Fundeb permanente*
* Josué de Castro por Adriano Sales
* *O poder inclusivo da capoeira*
* O Enter Jovem e a educação social
* *Covid-19 e o novo normal por Dr. Francisco Castro*
* Tobias Barreto por Mariinha Leão
* *Intercâmbio Internacional na Sérvia*
* Cícero Dias: entre Escada e Paris
* *Economia brasileira: para onde vai?*
* Café: história, tipos e preparos
* *Escada: história,  patrimônio e turismo*
* Violência contra a mulher
* *Intercâmbio Ganhe o Mundo*
* Educação pós-pandemia
* *Pandemia, desigualdade e desnutrição*

 

3 SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DA MÃE DO SENHOR
Lc 1,39-55

 Desde o início da Idade Média, a liturgia celebrava a fé da Igreja na Assunção de Maria. Mas foi no século passado, em 1950, que o papa Pio XII proclamou solenemente que “Maria, a Imaculada Mãe de Deus, havendo terminado o curso de sua vida terrestre, foi elevada, em corpo e alma, à glória celeste”.
E Maria, servidora fiel, é ícone e modelo da Igreja. Com Maria, primeira Discípula de Jesus, começa a Igreja. Em Maria, a Igreja já entrou na glória do céu!
Esta festa nos convida a trabalhar pela harmonia entre o corpo e a alma, entre as realidades materiais, temporais, e os valores espirituais, eternos, para que aconteça o que, cada dia, pedimos ao Pai, assim como o Filho de Deus e de Maria nos ensinou: “Venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra, como no céu!”. Pois, na perspectiva de uma vida sem fim, à luz da Assunção de Maria, o que está em questão é um Ser Humano Novo, Homens e Mulheres, unidos/as na construção de um Mundo Novo, de dignidade, liberdade, justiça e Paz!

 A conjuntura destes dias nos coloca co-mo “sinal dos tempos” a estupidez de um ser humano elevado à presidência da República! “Até quando?” É a pergunta que todos e todas nós fazemos, diante de um país destroçado. E, especialmente, diante de uma Classe Trabalhadora, dizimada pelo desemprego, pela destruição de Direitos conquistados há décadas, pelos ultrajes a sua Dignidade. “O governo de Jair Bolsonaro é alvo de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF), por “declarações públicas carregadas de preconceito e discriminação contra as mulheres”. Na peça, o órgão acusa o governo de abusar da liberdade de expressão, com “manifestação e divulgação de mensagens, opiniões e discursos de discriminação de gênero e preconceito contra mulheres”

A ação foi protocolada na 6ª Vara Cível Federal de São Paulo e pede o bloqueio de ao menos R$ 10 milhões do orçamento federal para destinar esse recurso para campanhas de conscientização sobre os direitos das mulheres” (Congresso em Foco, 10.08.20). Nosso compromisso, hoje, é de levarmos adiante uma luta que só cessará quando virmos realizado o sonho de MARIA e de todos os oprimidos da terra: ver os soberbos desbancados, ver os opressores derrubados dos seus tronos e os humilhados, de pé… ver os ricos de mãos vazias e os famintos saciados… a TERRA PROMETIDA, acontecendo aqui e agora! E tudo isso tem tudo a ver com a Assunção de Maria ao céu!

Nossa devoção à Mãe do Senhor precisa evoluir da simples busca de proteção para uma busca sempre mais exigente de inspiração: MARIA, Espelho de Justiça, como canta a ladainha, quer ser, antes de tudo, olhada e assumida como referência primeira de uma gente que escuta a Palavra de Deus e a põe em prática. Precisamos aprender com ela a ser discípulas/os de JESUS, missionários e missionárias a serviço do Evangelho do Reino, para que todos, todas, especialmente os mais precisados e precisadas, tenham Vida em plenitude.

Obs: REGINALDO VELOSO, presbítero leigo das CEBs (essa é minha condição eclesiástica atual, o que me deixa particularmente feliz)
– Membro do MTC (Equipe Maria Lorena – Recife)  (terminou meu “mandato” como “Assistente Regional”)

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