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1 – Domingo do Joio e do Trigo
Sb 12,13.16-19 – Mateus 13,24-43

O mundo é um campo imenso, onde há lugar para tudo e para todos, bons e maus. A vida é um processo, onde tudo é possível, inclusive, o mal e a morte.

Fácil, mas superficial e irresponsável, é a atitude de quem vê tudo em preto e branco, e se apressa em querer separar o joio do trigo, condenar os erros e os errados, em nome, de uma sociedade de bons e corretos, de uma igreja de justos e santos.

Difícil e exigente é agir com espírito de discernimento e paciência histórica, em meio a todas as contradições da existência, das pessoas e da História.

Mas somente assim seremos seguidores d’Aquele que veio como médico para os “doentes”, e filhos daquele Pai que faz chover sobre bons e maus.

Com certeza, nos alegraremos com as surpresas que a História e o Espírito nos preparam, cada semana, e teremos razões para caminhar, e para cantar o Mistério da Fé.

* * * * *
De olhos nas eleições, temos todo o direito de desconfiar de muita gente e de muita promessa… Precisamos fazer o que está a nosso alcance, no sentido de escolher  partidos e pessoas que dão maior segurança de se empenharem em defender os direitos da Classe Trabalhadora e do povo mais precisado. E como sabemos que o poder econômico é sempre quem leva a melhor, aí é que precisamos mesmo de unir as forças dos “fracos”, em defesa da maioria precisada…

Mas as coisas só vão melhorar mesmo, quando conseguirmos fazer acontecer a REFORMA POLÍTICA! Daí a importância do PLEBISCITO POPULAR. A Semana da Pátria vem aí: informe-se!

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DOM FERNANDO, ARCEBISPO DE OLINDA E RECIFE, NOS ALERTA SOBRE AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES E A LUTA PELA REFORMA POLÍTICA!

 Critérios para participarmos dessas próximas eleições:

1o – Como dizia uma recente campanha educativa de várias entidades sociais: voto não se vende, nem se negocia. O voto deve ser dado conforme nossa consciência e não por qualquer outro motivo, como parentesco, apadrinhamento, interesse de emprego ou qualquer outra razão.

2o – Em um regime de eleições proporcionais como é o caso atualmente, queiramos ou não, o voto é dado em primeiro lugar ao partido do candidato e somente vai para o candidato escolhido, se o partido tiver o necessário quociente eleitoral. Essa é a legislação em vigor. Assim sendo, mais ainda, é importante que a nossa escolha seja consciente e por concordarmos com o que aquele partido escolhido por nós propõe como programa para o país.

3o – Nossa Igreja não tem candidatos nem é favorável a que se vote em políticos para defender interesses de apenas um grupo, seja religioso, seja político. Ele ou ela deve ir ao Congresso ou ser eleito para o executivo com a meta de servir ao povo e não a um grupo restrito.

4o – É comum que as campanhas sejam feitas na base de promessas e propagandas, muitas vezes sedutoras e enganosas. Devemos sempre analisar o interesse dos meios dos meios de comunicação de massa e também a vida anterior dos candidatos/as em questão, para discernir se as promessas feitas agora correspondem ao que ele tem feito e se não se trata de propaganda enganosa.

 (SEMANA QUE VEM, CONTINUA)

 

2 – Domingo do Tesouro
1Rs 3,5.7-12 – Mt 13,44-52

 Aqueles e aquelas, que hoje nos encontramos em torno da Mesa do Senhor, somos gente que descobriu o tesouro, a pérola preciosa?…
Somos gente que está investindo tudo, toda a sua vida, todas as suas energias numa opção total por Jesus e seu Reino?…
É este o sentido que estamos dando a nossa vida?… É esta opção fundamental que inspira cada uma de nossas atitudes, gestos e iniciativas, na vida de família, no ambiente de trabalho, no exercício cotidiano da cidadania, em toda a nossa convivência, onde quer que estejamos?…
É com esta avidez que escutamos hoje sua Palavra e comemos da sua Ceia?…
Dependendo dessa nossa busca, dessa escolha cotidiana, um dia seremos seus escolhidos para sempre.
E o nosso canto expressa e reforça essa nossa opção e sustenta essa esperança.

 Pelo tanto de louvores e adorações, de missas e de terços, de promessas e romarias, era de se esperar que no “maior país católico do mundo”, a presença, o testemunho, a ação de cristãos e cristãs de tradição católica, tivessem tornado e mantivessem esse país num patamar de igualdade, justiça, dignidade e paz, que pudesse servir de referência para o mundo… O que foi feito, o que está sendo feito de 520 anos de implantação e vivência da Fé Cristã, nesta “Terra de Santa Cruz”?… Será que em vez da “pérola preciosa” do Reino, temos corrido atrás de outros interesses e valores, e nos enganamos a nós mesmos, a nós mesmas, com tanta reza e devoção?… A queixa registrada por Isaías e retomada por Jesus parece que continua valendo:
“Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. É inútil o culto que me prestam, pois a doutrina que ensinam são mandamentos humanos”
(Mt 15,8; cf Is 29,13).

*****
21 de julho: o Dia da EDUCAÇÃO!
Uma data para ser comemorada para sempre!

 Entenda o novo Fundeb,
aprovado na Câmara dos Deputados

 O principal objetivo do fundo é promover a redistribuição dos recursos vinculados à Educação Básica

Por Juliana Morales

<<Foi aprovado em duas votações, na Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para renovar o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação). No primeiro turno, foram 499 a favor e só 7 contra a proposta – muito mais do que os 308 necessários. Na segunda votação, foram 492 a  favor e 6 contrários. Agora, o tema segue para o Senado. A proposta prevê um aumento escalonado da participação da União dos atuais 10% para 23% em 2026.

Mas o que é o Fundeb?
O Fundeb está em vigor desde janeiro de 2007, após substituir o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que existiu de 1997 a 2006. Ele tem como principal objetivo promover a redistribuição dos recursos vinculados à educação básica, da creche ao ensino médio, dos estados, Distrito Federal e municípios. Isso inclui desde reformas em escolas até salário de professores. O dinheiro é especialmente importante para os estados e municípios que não conseguem investir nem o mínimo exigido por aluno.
Levando em consideração o desenvolvimento social e econômico, a União distribui recursos nas regiões nas quais o investimento por aluno seja inferior ao valor mínimo fixado para cada ano. Essa distribuição considera as matrículas nas escolas públicas e conveniadas, apuradas no último censo escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).>>

Um dos pontos mais positivos é a destinação de 5% do FUNDEB para a Educação Infantil.

 E o mais positivo de tudo: o FUNDEB, de agora em diante, é constitucional!

Obs: REGINALDO VELOSO, presbítero leigo das CEBs (essa é minha condição eclesiástica atual, o que me deixa particularmente feliz)
– Membro do MTC (Equipe Maria Lorena – Recife)  (terminou meu “mandato” como “Assistente Regional”)

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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