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Você me disse: Eu não lhe deixo nunca.
Bobinha, acreditei… mas também fiz ele de tolo, ele se foi e eu fiquei.
Vida, vida tamanha! Complicada demais!
Queria eu que a luz de seus olhos estivesse bem atenta para iluminar os caminhos meus. Mas isso não aconteceu…
Também as pernas bambas como estão, não tinha como caminhar…
Esta frase: “Até que a morte separe” – é verdadeira. Real. Estou a passar por isso.
A morte veio e ele separou-se de mim. Fazer o que?
Chorar para aliviar aquilo que alívio não tem?
Nós éramos um.
Que nada, acreditávamos que éramos um, engano!
Ninguém pode com a morte. Só o amor!
E acrescento:
Forte como a morte é o Amor.
25/05/2020
São José da Coroa Grande
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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