1 de julho de 2020
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Venta muito
O tempo chora comigo
A chuva inunda a terra
Desterra- a
Nada a temer
Meu choro vai além
Nesta hora quase morta
Do entardecer
A vida se esvai opaca
Vestida de manto fúnebre
Minha memória oca
Dilui o prazer da dor
Olha- me
Procura- me
Exige socorro
Sofre ao ver- me plena
De um vazio devastador
Sai de mim
A vida escapa lentamente
Tento erguer- me
Não consigo
Morro mortes múltiplas
Não há amanhã
Obs: Imagem da autora
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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