Raciocine hipoteticamente, extraia o conteúdo exeqüível de uma sensação. E então se entregue a conjetura infinita de uma existência etérea. Quanto se tem nas mãos a eternidade, pulsando com todos os seus momentos, flutuando inteiramente em absurdo.
Este que se ocupa com a emoção das estrelas, ardendo na profunda identidade de seus próprios desejos. Porque viver este momento vai lhe permitir sentir o equilíbrio vibrante do exato instante, no qual as equações se acasalam.
Só para tornar um pouco mais distante a intuição que existia de limite. Transformando assim sonho em presságio. Uma intensa sensação de sermos apenas um delineamento, uma rota traçada, um caminho, que mergulha hiperbolicamente na densa insanidade do universo.
O pretexto para fugir do tempo, que assim passa a ser somente uma opinião. O conceito mórbido que prende no passado cria a expectativa do futuro e faz do agora o intervalo mais importante nesta situação.