Malu Nogueira 1 de abril de 2020

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Muitas vezes me dá um lapso de memória e eu fico sem saber o que escrever.

Lembro outras frases, lidas e me lembro de palavras como dedicação, emoção, cumplicidade e amor verdadeiro, que vem da verdade, sem sombras, que não permite subterfúgios ou engodos . Que veio para ficar. Não a lama, que suja e enoja, que atordoa e fere.

Amor significa ardor, morte, loucura, rendição. Ardor pelo que provoca no casal. Morte dos sentidos, que fica surdo e inerte depois do gozo partilhado. Êxtase no simples toque das mãos que se unem em ardentes carícias dos corpos que se juntam e rendição dos amantes, que se dão, sem máscaras, mentiras ou metáforas.
Amor é tudo e é nada.
É morte morrida.
É dor doída.
É fome gulosa.
É vento que sacode.
É chuva que molha.
É lágrima derramada.
É egoísmo individualista.
É o esvair da vida.
É um não sei quê, que se junta com um por e vem a palavra porque.
E vem a resposta:
Porque amor é assim, mais não do que sim, mais imprecaução que precaução, mais provocação que ação, mais esse quê que fica na eterna beleza de dar e querer amar um amor assim.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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