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Quero uma rede no campo
distante de tudo
para embalar a vida
que se deteriora,
retirar camadas
e reencontrar a alma limpa.
Da infância demolida
guardo restos de desgostos;
da juventude sem ousadia,
insipidez e arrependimentos.
A responsabilidade sempre foi um fardo
que me arrancou dias.
Estou só. Sempre estive só.
Desmemoriados são
os laços de família.
Chegará o último pôr do sol
e finalmente dormirei
no colo de Deus.
Obs: Imagem enviada pelo autor. (Ilustração: deviantART)
O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.