Desde a mais tenra idade, somos ensinados a obedecer e seguir regras sociais que nos transforma em seres educados e dignos de respeito.
Nada pior do que pessoas que, em casa, agem errado e, em sociedade, agem pior. Os pais fazem exigências que supõem serem necessárias e que os filhos classificam como atitudes repressoras e ultrapassadas.
Impor limites nunca foi a única condição para que filhos sejam considerados responsáveis e éticos. Cada filho é um filho, um ser único. Não se vêem filhos como um todo. O que é bom para um, pode não ser legal para seu irmão e, nisso, os pais devem estar atentos para aceitar as diferenças e dar a cada um a atenção que merece.
A todos a educação é igualmente orientada, com princípios de respeito ao próximo, valores morais e éticos e o sentimento da tolerância. Nada é diferente na hora de se educar, posto que se investe para o futuro, para que os filhos sejam capazes de andar com as próprias pernas. Porém, isso não garante que os filhos recebam, com a mesma receptividade, essa educação de forma igual. Os pais são igualmente responsáveis nessa criação moderna, sem repressão, castigos, tirania, com liberdade, respeito e justiça.
No futuro, isso não representa a garantia de que sejam cidadãos conscientes, que sejam felizes e vivam uma vida confortável, com amor, doação e bondade no coração. Para isso, os pais têm de saber exigir na hora certa, dar um ‘não’ quando é ‘não’ e dar um ‘sim’ quando é ‘sim’.
A semente plantada ao longo da vida será colhida, pois o futuro a eles pertence e a caminhada deve ser pautada no que seus pais ensinaram.
Assim, poderemos ouvir um irmão dizer a outro quando observa que esse está se desviando dos trilhos: “Cuidado, irmão, não saia da linha. Lembre-se do que nossos pais nos ensinaram”.
Os irmãos são os pais, quando esses lhes faltarem, pois deles receberam, igualmente, significativa parcela de ensinamentos que carregarão vida afora.