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A menina se escondia
no pomar, no galinheiro,
nos galhos do abacateiro,
no bananal da colina;
e eu me perdia na conta:
um, dois, dez… Recomeçava
porque somente pensava
no sorriso da menina.
Somente a lua sabia
que eu planejava beijar
a menina, ao fim do dia,
escondido no pomar.
Faz muito tempo que o tempo
levou a menina embora;
desde então minha alma chora
e pergunta: Ela está onde?
Menina da minha infância
se ler meus versos, espero,
que compreendas: não quero
brincar mais de esconde-esconde.
Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.
Imagem enviada pelo autor.