15 de agosto de 2019
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Perdeu a hora e, por conseqüência, o ônibus.
Pelo atraso, que azar!, perdeu o emprego.
Desempregado, quase perdeu a cabeça; quisera se matar, mas, felizmente, perdeu a coragem.
Iniciativa perdida, foi logo encher a cara.
No boteco, reencontrou um amigo com quem há muito perdera o contato.
O sujeito estava perdido no mundo do crime. Envolvido com uma quadrilha de assaltantes. De maneira que o convidou para o próximo assalto.
O que tinha ele a perder?
“Perdido, perdido e meio”, pensou.
No banco, houve troca de tiros. Balas perdidas.
Uma delas o encontrou.
Perdeu sangue. Tanto que acabou perdendo os sentidos.
Quando o socorro chegou, não perderam tempo com ele. Já havia perdido a vida.
Obs: O autor é escritor e editor. Também é sócio-proprietário da Editora Penalux.
