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“Espero
O mundo
O sol
A lua
Se manifestar
E aquietar
A qualidade
Da palavra
Que sai
Das minhas mãos
Que sai
Da minha boca
Tantas vezes
Torturada
Pela falta
De palavras
Pelo silêncio
Oblíquo
Que aprendi
A fazer
Quando escrevo”
(“A espera”, Patricia Gonçalves Tenório, 14/06/2018, 06h55)
Obs: Imagem enviada pela autora (Praia do Paiva – PE)
Patricia Gonçalves Tenório (Recife/PE, 1969) escreve prosa e poesia desde 2004. Tem onze livros publicados, com premiações no Brasil e no exterior, entre elas Melhor Romance Estrangeiro por As joaninhas não mentem (em outubro, 2008) e Primo Premio Assoluto por A menina do olho verde (em outubro, 2017), ambos pela Accademia Internazionale Il Convivio, Itália); Prêmio Vânia Souto Carvalho (2012) da Academia Pernambucana de Letras (PE) por Como se Ícaro falasse, e Prêmio Marly Mota (2013) da União Brasileira dos Escritores – RJ pelo conjunto da obra. Mestre em Teoria da Literatura (2015, UFPE) e doutora em Escrita Criativa (2018, PUCRS).