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“Começou
De mansinho
Feito céu
De madrugada
As letras
Juntando-se
Ali
As palavras
Fazendo sentido
E toda a construção
De uma personagem
Bela
Inteligente
Rica
Atravessa
O tempo
O espaço
E materializa-se
Aqui
Na mão
Que escreve”
(“A Baronesa”, Patricia Gonçalves Tenório, 08/06/2019, 05h07)
Obs: Imagem enviada pela autora (Praia do Paiva – PE)
Patricia Gonçalves Tenório (Recife/PE, 1969) escreve prosa e poesia desde 2004. Tem onze livros publicados, com premiações no Brasil e no exterior, entre elas Melhor Romance Estrangeiro por As joaninhas não mentem (em outubro, 2008) e Primo Premio Assoluto por A menina do olho verde (em outubro, 2017), ambos pela Accademia Internazionale Il Convivio, Itália); Prêmio Vânia Souto Carvalho (2012) da Academia Pernambucana de Letras (PE) por Como se Ícaro falasse, e Prêmio Marly Mota (2013) da União Brasileira dos Escritores – RJ pelo conjunto da obra. Mestre em Teoria da Literatura (2015, UFPE) e doutora em Escrita Criativa (2018, PUCRS).