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Os roteiros que planejei
foram trocados;
sem manuais enfrentei acasos
e morri algumas vezes.
Já se faz longa a jornada:
sementes morreram,
o peso das migalhas me acorcunda
e o armistício não se declara.
Meus passos estão cansados
do cotidiano.
Por onde quer que eu vá
a inocência está morta.
Por enquanto, luares me enganam,
me roubam da penumbra
a um tratamento intensivo.
Por enquanto…
Em tentativas escassas
a esperança debilitada
sussurra mais uma vez:
quem sabe, amanhã?
Mas amanhã é tempo que não existe
e não existirá,
pois a vida não promete incertezas.
Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.
Imagem enviada pelo autor