4 de outubro de 2011
Um amigo, exímio caçador e renomado cidadão por seus contos nada convencionais, se apropriou da palavra em uma roda de amigos para relatar um fato curioso.
Estava ele em uma localidade de nome Sete Voltas, às margens do Rio Curuá-Una. Só pelo nome, já se pode imaginar que o lugar é distante e quase desabitado. No entanto, é farto de caças e peixes de todas as espécies.
Pois bem, estava esse amigo em seu barraco, curtindo o descanso do meio-dia quando sua atenção foi desviada para um barulho estranho vindo de dentro da mata fechada. Era como se latas e baldes estivessem sendo chacoalhados. O medo foi menor que sua curiosidade. Então ele caminhou em direção ao barulho que aumentava e inspirava certo cuidado àquela hora do dia.
Depois de percorridos uns cem metros mata adentro, ele percebeu um clarão de uma provável derrubada e chegando mais perto pôde contar uns trinta jabutis no meio do descampado. Uns por cima dos outros tremendo e se debatendo como se estivessem sentindo calafrio.
“- Vocês não acreditam?
Duvidam?
É a mais absoluta verdade. Todos aqueles jabutis estavam acometidos de malária.”
Para quem não sabe, malária é uma doença comum nesta região, e com o calor do sol faz seus pacientes tremerem de frio. E diante dessa afirmativa ninguém ousou contrariar o amigo.
uem sabe ter a sorte de matar um jacar ante e sequecer a rotina da vida de trabalholi capingarda tambvegetaç OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
(*) Professor da Rede Pública Municipal de Santarém
Graduado Pleno em Pedagogia pela UFPA
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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