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Em discussões com profissionais da área de gerenciamento ambiental recentemente, perguntei a respeito se houve alguma alteração na interpretação da classificação da segregação do lixo conforme sua categoria.

Na questão, estaria em foco o lixo plástico. O que seria plástico reciclável e lixo comum. Obtive a informação que, plástico reciclável tem que ser plástico limpo; isento totalmente de impureza ou sujeira Um copo de cafezinho nesta interpretação é lixo comum.

Uma garrafa PET com resíduo de refrigerante é lixo comum. O argumento para isso gira em torno da recusa das recicladoras de receber o plástico sujo, ou contaminado. Ora! Esse proceder é um atentado contra a saúde do meio ambiente, isso porque todo plástico descartado como lixo comum, se não tiver como destino a reciclagem, poderá ir parar na natureza contaminando o ambiente no qual vivemos.

Limpar o lixo recebido gera custos? O custo maior neste caso fica com o planeta, que agradeceria a convivência com uma margem de lucro menor por parte dos recicladores. Se não for por boa vontade, que seja implementado por força da lei, e a partir deste momento a categoria lixo comum seja extinta, e todos os resíduos tenham o tratamento adequado conforme sua origem e composição.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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