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Inquieto fiquei
Com a descoberta do meu amigo poeta Eduardo Augusto De Castro Serique
De que em sua casa, no quintal, para ser mais cirúrgico,
Havia um pé de não-sei-o-quê…
Lendo todo o seu relato (inclusive as respostas nos comentários)
Cheguei a conclusão de que, pouco provavelmente,
Trataria-se de uma planta.
Mas feliz mesmo fiquei foi em saber que aqui em casa também tenho um Pé de Não-sei-o-quê
E não é no quintal.
Aliás, não possuo quintal…
Nem precisei ligar para amigo botânico (também não possuo nenhum),
Para a verificação da análise do Pé.
Esse meu arvoredo nasceu na verdade em Santarém,
Era posto sobre uma velha sapateira.
No início, ocupava nem metade de uma das prateleiras.
Mas com o tempo foi crescendo e gerando frutos…
Quando me mudei pra Óbidos
Já eram tantos que foram precisas diversas viagens para trazê-los.
E numa casa sem quintal
Foi preciso esforço anormal para colocá-los dentro da proporção da planta.
Mas conseguimos…
E de uma antiga sapateira
Hoje eles estão arvoreados por todo o cômodo.
Não são muitos. Mas são de qualidade.
Pois, como disse o poeta Eduardo
“O habitat dos Pés de Não-sei-o-que é uma casa com uma pequena biblioteca. A qualidade dos livros é que conta: a quantidade não os seduz”.
Obs: O autor é poeta e fotógrafo amador. Trabalha na UFOPA / campus de Óbidos.