15 de dezembro de 2018
Reformamos(amamos)
as vozes contidas,
as crenças primitivas,
as verdades inconfessadas,
as degradações dos velhos costumes.
Retomamos(amamos)
as referências ideológicas,
as velhas trilhas,
as poesias inconclusas,
os sonhos esquecidos.
Reencontramos(amamos)
os fotografias perdidas,
a cadeira preferida,
o amigo de infância,
a alegria de viver,
a chave da porta escondida,
o livro ainda lacrado,
o bilhete da viagem desistida.
Hoje sei que
retomar(amar),
reformar(amar)
e reencontrar(amar),
tudo depende do desejo
que sufoca os suspiros da alma
gozar de plena liberdade
para contaminar o coração.
( 01.12.2011 – 8:17h – Caxias/MA)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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