26 de setembro de 2018
Ofereça-me uma única taça de ilusão,
Antes que tua boca entregue a mentira.
Sobrevivo ao anacronismo da quimera,
Faço abrigo na utopia com imaginação.
Sim! Dedique-se ao disfarce com paixão.
Aparências! Não esqueça a impostura.
Dou-lhe direito ao pretexto de quem erra,
Usufruo da fantasia, aqui faço meu chão.
Lembre-se: ao usar se é também usado.
Não pense que me será peso a artimanha,
Quando este presente se tornar passado.
A vida me ensinou a retribuir os sorrisos.
A sentir prazer com os beijos fingidos,
A viver naufrágios com o coração calado.
Obs: Imagem enviada pelo autor
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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