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Vendo a imagem, faço um retrocesso no tempo e volto para os teus braços, amada cidade! Aí vem aquela saudade que não dói e nem machuca. Saudades do efervescente “rond point” tendo à frente a bela Av. dos “Champs Elysee”. Descontraída e leve como as plumas, caminho num tapete de folhas douradas que marcam o fim do meu outono. Aqui não sou mais a quase velha senhora em que a vida me transformou. Ao contrário do corpo, o espírito é jovem e inconsequente. Tanto faz te encontrar, com ventos fortes ou chuvas intermitentes. Frio ou calor. Os pensamentos empurram os sonhos e logo estou na Place de la Concorde. Ousadamente paro e vou tomar uma taça de champanhe no “Crillon” cercada por gente elegante e sorridente. É a leveza dos que podem e gostam de aproveitar a vida! Invisível nos meus parcos euros, esqueço tudo e sorrio pra vida. Em ti Paris eu me reinvento e sou múltipla. Uma mulher sem ontem e sem amanhã que vive apenas o instante como tão bem ensinou o poeta! Não me preocupo com a solidão. Paris em si, é uma multidão em festa. De gente, de luz e de amor. Aquele amor que não massacra e nos faz ser amada e feliz. Com certeza, como em todos os lugares, aqui existem tristeza e dor, tanto na alma como no corpo. Mas em mim, mulher coberta de sol e de sonhos, existe apenas Amor! Ag/018.
Obs: Imagem enviada pela autora.