4 de janeiro de 2012
Onde está a razão
De viver a esmo
A tropeçar no ermo do existir?
Começar é fácil
É só deixar os instintos…
Fluidos dançarem sorrateiros
Na busca cabisbaixa da ânsia do prazer
Ao encontro com o seu nada.
Divagando entre os desejos
Só lampejos de gente
Que se contenta
Com a frase feita de mel..
Na ilusão candente
Da paixão que traz
E só buscar no abrigo do teu silêncio
A farsa para inventar um personagem
Capaz de amar,sorrir e esquecer
E ainda amanhecer convicto
Que o ímpio foi derrotado
E mesmo sem querer
Ocupar o lugar que sempre foi seu:
Atrás de um imenso e oculto universo
Disfarçando as cores e o sabor amargo de si
Desculpas…
Por não ter aprendido a devolver amor
Pela vida que te espera lá fora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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