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Numa viagem
Se resume
O mundo inteiro
Pais
Filhos
Anjos e potestades
Tudo é uma possibilidade
De transformar
O ser humano
E ser o mesmo
Ainda
Reconhecer-se
Uno
Diverso
Do que imaginou-se
Um dia
E mesmo assim
Sob uma outra
Qualidade
Sob as asas
De um avião
Que emula Ícaro
E sua liberdade tardia”
(“Teoria da viagem”, Patricia Gonçalves Tenório, 16/07/2018, 09h30)
Obs: Imagem enviada pela autora.
Patricia Gonçalves Tenório (Recife/PE, 1969) escreve prosa e poesia desde 2004 e tem onze livros publicados, com premiações no Brasil e no exterior, entre elas, Melhor Romance Estrangeiro (2008) por As joaninhas não mentem, e Primo Premio Assoluto (2017) por A menina do olho verde, ambos pela Accademia Internazionale Il Convivio (Itália); Prêmio Vânia Souto Carvalho (2012) da Academia Pernambucana de Letras (PE) por Como se Ícaro falasse, e Prêmio Marly Mota (2013) da União Brasileira dos Escritores (RJ) pelo conjunto da obra. Mestre em Teoria da Literatura pela UFPE, atualmente é doutoranda em Escrita Criativa na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).