1 de junho de 2018
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Grossos pingos d’ água
Molham meu corpo
O prazer da chuva me fascina
Sinto- me liberta
O dia envelhece a galope
A escuridão veste- se de preto
Galhos se balançam tresloucadamente
Árvores se retorcem em dores de parto
Casas desmoronam- se
Crianças a passos largos serpenteiam as ruas
Trovoadas urram como loucas
Multidões desfalecem
A luz do mundo se apaga
Resta apenas a esperança
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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