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Palafitas, alagamentos, zika vírus, crianças com microcefalia, desabamentos e deslizamentos nos morros.Contra tudo isso há leis e projetos nas áreas de saneamento, habitação, resíduos sólidos, defesa civil, mobilidade urbana etc. Entretanto, sem orçamento comum robusto e sinergia, sem prioridade , tudo fica disperso e a desigualdade só aumenta, aumentando o risco de mortes e proliferação de doenças.Claro, apenas para a maioria mais pobre. As cidades são feitas para os ricos e os governos omissos em fazer cidades democráticas e justas para todos. Por isso a pauta da reforma urbana tem que vir com força nas eleições desse ano, para o legislativo e para o executivo. O país tem recursos para fazê-la, mas uma minoria se atravessa no meio do caminho e esses recursos são desviados para outros fins, para a corrupção em obras e para os juros da dívida pública.Basta.

Obs: O autor é professor e Mestrando em Educação na UFPE
Foi Deputado Federal 2003-2014.
Criador e 1º. Coordenador da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção (2004)
Na Câmara Federal foi autor da PEC 162, propondo o Plano Nacional de Desenvolvimento Urbano.