Eu sou uma contradição sistêmica. Um erro de semântica escrito na lama de uma área sem urbanização. Assim como me contradigo muitas vezes, também afirmo! Amo essa luz que circunda e inunda; às vezes meu coração.
Confirmo em mim, toda essa inconsistência, quando tento entender o óbvio que se assanha de forma explicita nas atitudes evasivas, e nas doses enganadoras de falta de pudor que a minha frente se desnuda.
Porque complacência; com o fato, costumo ter como sina. Acreditar até a chegada do fim, que então de forma evidente, comprova esse inevitável viés ao absurdo que o dito ser humano tem. Por isso prefiro habitar a incoerência de um sorriso infantil.
Que arruma um jeito de sorrir mesmo nas horas amargas. Tornando-me lúdico o bastante para sobreviver sob essa densa camada de hipocrisia que reveste essa sociedade.
Modernidade, tecnologia, políticas corretamente aprimoradas e inseridas de forma inclemente nas cores desse contexto podre. Aparências afinal o cerne da questão. Alô! Insanidade! Por favor, uma carona.