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O gosto
De tarefa cumprida
Quando
Se escreve
Um teorema
No mais alto
Grau
Do mais profundo
Âmago
De minha alma
Poeta
Se refaz
O mundo inteiro
Se constrói
A mesma história
Mas de maneira
Diferente
Como se eu
Nascesse de novo
E transmutasse
Carne
Em verbo
Com forma
Cheiro
E cor”
(“Quando se escreveu uma tese”, Patricia Gonçalves Tenório, 14/02/2018, 18h50 e 19h36)

Obs: Patricia Gonçalves Tenório (Recife/PE, 1969) escreve prosa e poesia desde 2004 e tem onze livros publicados, com premiações no Brasil e no exterior, entre elas, Melhor Romance Estrangeiro (2008) por As joaninhas não mentem, e Primo Premio Assoluto (2017) por A menina do olho verde, ambos pela Accademia Internazionale Il Convivio (Itália); Prêmio Vânia Souto Carvalho (2012) da Academia Pernambucana de Letras (PE) por Como se Ícaro falasse, e Prêmio Marly Mota (2013) da União Brasileira dos Escritores (RJ) pelo conjunto da obra. Mestre em Teoria da Literatura pela UFPE, atualmente é doutoranda em Escrita Criativa na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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