1 de dezembro de 2017
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Onde estão então as flores?
Num risco do átimo quando sorrimos?
No absurdo do tempo que esvai como faísca?
Num haibun (diário de viagem)) quando vamos e voltamos?
Numa peça teatral onde os personagens são comoventes ?
Na última hora quando o sol se põe e descemos à cal?
No privilégio da companhia que nos traz felicidade?
Na criança que é vida, vida da nossa vida?
Na interrogação da insignificância que somos diante do todo?
Onde estão então as flores?
Num poema de Baudelaire fazendo contraponto com Rimbaud?
Ou apenas no caminho que passo, passageiro e passante?
No milagre. O maior milagre chamado
vida.
Obs: Imagem enviada pelo autor.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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