1 de outubro de 2017
(para Chê)
A tua voz de comando
Silencia a Natureza
Mas não o Homem,
Meu menino,
Que o Homem
É cheio de artifícios.
A tua voz de comando
Estremece a Cordilheira
Mas não o Homem,
O Homem fixa-se
Em artificiais fronteiras
A tua voz de comando
As feras confraternizam-se
Mas não se aplaina o coração do Homem
Porque não é bicho de Selva,
Meu Chê,
O Homem, na sua maldade
É bicho de Cidade.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
busca
autores
biblioteca