1 de setembro de 2017
De emoções transborda meu coração
Rodopio qual pião desenfreado
Revolvo-me para encontrar-me
Surpreendo-me
Vou além do imaginado
Deslizo entre a dor e o amor
Deleito-me ao me descobrir
A fatalidade inexorável da morte
Dilacera meu âmago tal meteorito
As perfurações são cápsulas de balas
Embalo-as em papel celofane
Transformo-as em manjares dos céus
O brilho da eternidade encandeia a vida
Sinto-me cristal translúcido
Dispo-me para aos outros vestir
Nesta nudez, revisto-me de Deus.
Obs: Imagem enviada pela autora ( em Montreal)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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