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No vaivém dos corpos, no corre-corre dos carros,
Num inspirar-se, eis mais uma produção.
No mergulhar das lágrimas, no sufocar dos risos
Num inspirar-se a mais, eis-me de novo.
No intercalar do ócio e do labor,
Num inspirar-se inesperado, eis outra …
Na mesclagem de vida e morte, de cores e recortes
Num inspirar-se melancólico, eis mais uma…
Entre a paz e a violência, vivendo o amor e sufocando o ódio
Num inspirar-se meio frenético, mais uma que surge.
Sem inspirar-se, nada surge, nada se produz, nada é novo.
Tudo é monotonia, tudo parece morto, evidencia “acriatividade”*.
(* neologismo criado pela autora)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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