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Fazer o que gostamos. Tirar disso algum sustento, mesmo que seja o pagamento das contas mais prosaicas (água, luz, aluguel, a prestação da TV), é de fato uma grande satisfação. Mas se engana quem pensa que o trabalhar com o que se gosta é fonte de constante prazer, entusiasmo, realizações, etc. Os aborrecimentos também surgirão. Isso porque geralmente temos dificuldades para se distanciar das atividades daquilo que gostamos. O envolvimento deixa tudo mais intenso, invade os espaços que, de outra forma, deixaríamos resguardados para outras atividades, como o lazer, o descanso e as relações extraprofissionais. Só quem trabalha com a matéria da sua paixão sabe o quão difícil é se distanciar dela, mesmo que eventualmente. É um fogo que nos alimenta e ilumina nossa vida, mas – é bom frisar – também nos consome.