2 de fevereiro de 2010
Aprendiz de tudo,
não ouso recusar da vida
o que ela me traz.
Atenta,
ergo o meu crânio vazio,
na esperança que me sirvam
qualquer néctar
ou veneno
que me traga qualquer novidade;
ou algum sinal de fumaça.
Tudo o que me serve
e acrescenta,
é bem vindo
e esperado
e fez-se festa ao passar.
Quero aprender a passar com o tempo,
nesta minha fome imensa,
que tanto come sem se fartar.
Obs: Imagem da autora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
busca
autores
biblioteca